O Renascimento Comercial e o Fim da Era Medieval
Com o aumento da produção agrícola, surgiu um excedente que impulsionou o renascimento do comércio. Ao redor dos muros dos castelos (burgos) apareceram mercadores, artesãos e banqueiros - os primeiros burgueses. As pessoas começaram a se estabelecer em torno dessas áreas comerciais, formando as cidades medievais.
Cidades como Gênova e Veneza destacaram-se nas trocas comerciais, mantendo contato com outros povos. Apesar da condenação da Igreja à usura (empréstimo de dinheiro com juros), as atividades bancárias floresceram nesse período.
O fim da Idade Média foi marcado pelo tripé "Fome, Peste e Guerra". A Guerra dos Cem Anos (que na verdade durou 116 anos) foi um conflito entre Inglaterra e França pelo domínio francês, impulsionado pelo desenvolvimento de armas de pólvora. Mudanças climáticas provocaram escassez de alimentos, enquanto a Peste Bubônica, vinda da China, dizimou cerca de 70 milhões de pessoas - aproximadamente 1/3 da população europeia!
🔍 Atenção: A crise do feudalismo não foi apenas econômica, mas também social e política!
Mesmo em tempos de crise, os senhores feudais continuaram exigindo tributos dos camponeses, o que gerou diversas revoltas. Essa instabilidade levou à centralização do poder, com a nobreza apoiando reis fortes, dando início ao que viria a ser o Absolutismo - um novo capítulo na história europeia.