Era Vargas (1930-1945)
O Governo Provisório de Vargas trouxe importantes avanços para os trabalhadores brasileiros. Neste período, foram criados o Ministério do Trabalho e diversas leis trabalhistas que garantiram direitos básicos. Além disso, houve um aumento significativo das organizações políticas representativas.
Durante o Governo Constitucional, as mudanças se intensificaram com a introdução do voto secreto e do voto feminino, marcos históricos para a democracia brasileira. As leis trabalhistas foram incorporadas na Constituição de 1934, e os meios de comunicação, especialmente o rádio, foram usados para fortalecer a imagem de Vargas. Este período também foi marcado pela polarização política entre a ANL (comunistas) e a AIB (fascistas), culminando no Plano Cohen, um falso plano comunista que serviu como pretexto para o golpe de 1937.
💡 Curiosidade: Após a conquista do direito ao voto feminino, Vargas foi reeleito presidente com forte apoio do eleitorado feminino!
No Estado Novo, Vargas consolidou seu poder através de uma ditadura personalista que durou 8 anos. Nesta fase, fechou o Congresso Nacional e nomeou interventores com apoio do exército. O governo se caracterizou pela intensa propaganda oficial e pela censura da imprensa, enquanto promovia a industrialização através da criação de empresas estatais. Foi também neste período que ocorreu a unificação das leis trabalhistas e o avanço de políticas sociais e econômicas.
O fim da Era Vargas veio em outubro de 1945, quando Getúlio foi deposto por um golpe organizado pela União Democrática Nacional (UDN) e pelos militares. Este evento marcou o início da Quarta República (1946-1964) e a criação de uma nova Constituição, abrindo um novo capítulo na história do Brasil.