Tipos de Sujeitos e Suas Regras
Você já parou para pensar quem é o responsável pela ação nas frases que lemos e escrevemos? Esse é o sujeito! Ele pode aparecer de várias formas em nossas orações.
O sujeito simples tem apenas um núcleo, ou seja, um elemento principal. Por exemplo: "Camila foi à praia" - aqui, Camila é o único núcleo do sujeito.
Quando a frase tem dois ou mais núcleos, temos um sujeito composto. Como em "Camila e João foram à praia" - neste caso, tanto Camila quanto João são núcleos do sujeito.
Existem situações em que o sujeito não aparece claramente na frase. No sujeito indeterminado, ele está escondido no verbo, geralmente com sentido de "eles". Exemplo: "Foram à praia ontem" (quem foi? Não sabemos exatamente).
Já no sujeito oculto (ou elíptico), ele não está expresso, mas sabemos quem é pelo contexto ou pela conjugação verbal. Como em "Foi à praia ontem" ou "Fui à praia ontem" - pelo verbo, entendemos que é "ele/ela" ou "eu".
Dica importante! Não confunda sujeito oculto com indeterminado. No oculto, conseguimos identificar quem é o sujeito pela conjugação verbal (eu, tu, ele, nós, vós, eles); no indeterminado, não é possível saber quem realiza a ação.
Por fim, temos as orações sem sujeito (ou sujeito inexistente). Isso acontece com fenômenos da natureza ("Choveu ontem"), com o verbo haver no sentido de existir ("Há muitas pessoas lá") ou com o verbo fazer indicando tempo decorrido ("Faz 10 anos").