Recursos Linguísticos e Estruturas Gramaticais
As figuras de linguagem são recursos que dão expressividade ao texto. A metáfora faz comparações implícitas, como em "seus olhos são estrelas", enquanto o eufemismo suaviza expressões (ex: "ele foi morar com Deus"). Já a hipérbole caracteriza-se pelo exagero intencional ("morreu de tanto rir"), o paradoxo reúne ideias contraditórias ("silêncio ensurdecedor") e a personificação atribui características humanas a seres inanimados ("o vento cantava").
Dica valiosa: Identificar figuras de linguagem em textos literários e músicas é uma ótima forma de fixar esses conceitos e preparar-se para o vestibular!
Evite os vícios de linguagem que comprometem a qualidade do texto. O pleonasmo vicioso repete informações desnecessariamente ("subir para cima"), enquanto a ambiguidade gera dupla interpretação "viomeninocomobinoˊculo"−quemestavacomobinoˊculo?. O barbarismo é o erro na grafia ou flexão ("a gente vamos viajar") e o solecismo representa erros de concordância ou regência ("me falei com ele").
As funções da linguagem determinam o objetivo do texto: a função referencial transmite informações objetivas, a emotiva expressa sentimentos, a conativa busca influenciar o leitor, e a metalinguística refere-se à própria linguagem. Quanto aos tipos de sujeito, ele pode ser simples ("O professor explicou a matéria"), oculto ("Saí cedo") ou indeterminado ("Falaram mal de você").
No uso do hífen, a regra geral indica sua utilização em palavras compostas sem elemento de ligação, como "guarda-chuva" e "bem-te-vi". Porém, não se usa hífen quando o segundo termo começa com "r" ou "s", que são dobrados, como em "autorretrato".