Roma Antiga: Do Nascimento à República
Roma surgiu da união de sete pequenas aldeias de pastores latinos e sabinos às margens do rio Tibre. Após ser conquistada pelos etruscos, evoluiu para uma verdadeira cidade-Estado com uma organização social bem definida.
Durante o período da Monarquia (753 a 509 a.C.), a sociedade romana estava dividida em três grupos principais: os patrícios (classe dominante formada por nobres e proprietários de terras), os plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários) e os clientes (dependentes dos patrícios e prestadores de serviços).
A estrutura política da Monarquia era composta pelo rei, que exercia funções executivas, judiciais e religiosas; pela Assembleia Curiata (trinta chefes de família responsáveis por elaborar leis); e pelo Senado, formado por patrícios que assessoravam o rei e podiam vetar leis.
Você sabia? A transição da Monarquia para a República em 509 a.C. representou uma grande mudança política, quando o poder executivo passou para as magistraturas, ocupadas principalmente pelos patrícios.
A República (509 a 27 a.C.) foi marcada pela intensa luta de classes entre patrícios e plebeus. Entre 449 e 287 a.C., os plebeus organizaram cinco grandes revoltas que resultaram em importantes conquistas: os Tribunos da Plebe, as Leis das XII Tábuas, as Leis Licínias e a Lei Canuleia. Essas mudanças praticamente igualaram os direitos das duas classes.