Revolução Francesa: Fundamentos e Fases
A tomada da Bastilha em 14 de julho de 1789 marcou o início da Revolução Francesa, quando o povo de Paris invadiu esta prisão que simbolizava a opressão do poder real. Este ato corajoso desencadeou uma série de eventos que culminariam no fim da monarquia absolutista e estabelecimento de novos princípios de governo.
As causas da revolução estavam profundamente enraizadas na sociedade francesa. O Terceiro Estado (composto por camponeses, trabalhadores urbanos e burguesia) sofria com a carga injusta de impostos, enquanto o clero e a nobreza desfrutavam de isenções fiscais. A grave crise econômica, agravada pelos gastos excessivos da coroa e pela participação francesa na Guerra de Independência dos EUA, deixou o tesouro nacional praticamente falido.
Os ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade se espalharam rapidamente, inspirando o povo a questionar a ordem estabelecida. A fome generalizada, combinada com a falta de representação política, criou o cenário perfeito para a revolta popular que transformaria a França.
Curiosidade: A Queda da Bastilha em 14 de julho é até hoje comemorada como o dia nacional da França, representando o momento em que o povo se levantou contra a opressão.
A Revolução Francesa pode ser dividida em três fases principais: a Monarquia Constitucional (1789-1792), quando o poder do rei foi limitado; a Convenção Nacional (1792-1795), período mais radical que incluiu o Terror e a execução do rei; e o Diretório (1795-1799), fase que terminou com a ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder.