Período Regencial e suas Revoltas
A impopularidade de Dom Pedro I crescia devido às suas atitudes autoritárias, o que culminou em sua abdicação em 1831. Como seu filho tinha apenas 5 anos de idade e não podia assumir o trono, iniciou-se o Período Regencial, marcado por intensas disputas políticas entre liberais e conservadores.
O período regencial pode ser dividido em quatro fases: Regência Trina Provisória, Regência Trina Permanente, Regência Una de Padre Feijó e Regência Una de Araújo Lima. Nesse período, diferentes grupos políticos disputavam o poder: os Moderados defendiam a monarquia; os Exaltados queriam reformas radicais; e os Restauradores (ou Caramurus) desejavam o retorno de Dom Pedro I.
A instabilidade política e econômica gerou grande descontentamento popular, resultando em várias revoltas pelo país: a Cabanagem no Grão-Pará, a Balaiada no Maranhão, as Revoltas dos Malês e a Sabinada na Bahia, a Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul e as Rusgas em Mato Grosso. Esses movimentos populares assustaram a elite brasileira.
Com medo do questionamento sobre a concentração de propriedades nas mãos de poucos, a elite decidiu antecipar a maioridade de Dom Pedro II, que assumiu o trono em 1841 aos 15 anos, no episódio conhecido como Golpe da Maioridade. Este evento encerrou o Período Regencial e deu início ao Segundo Reinado.
💡 Dica de estudo: Para lembrar as principais revoltas do período regencial, pense na sigla CB²RFR (Cabanagem, Balaiada, Revolta dos Malês, Revolução Farroupilha e Rusgas)!