Economia e Sociedade na República Velha
A economia brasileira durante a República Velha era essencialmente agrária, com o café como protagonista principal. Este produto dominava as exportações brasileiras, especialmente para os Estados Unidos e Europa, tornando-se a base do poder econômico e político do país. As oligarquias cafeeiras controlavam enormes extensões de terra e influenciavam diretamente as decisões governamentais.
Após a abolição da escravidão em 1888, as fazendas de café passaram a depender da imigração europeia, principalmente de italianos, para suprir a necessidade de mão de obra nas plantações. Essa mudança transformou significativamente a composição étnica e cultural do Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste.
Mesmo com o predomínio agrícola, as grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro começaram a experimentar um processo gradual de urbanização e industrialização. Fábricas surgiam timidamente e, com elas, nascia também uma classe operária urbana que começava a se organizar e lutar por direitos trabalhistas.
Atenção! A industrialização durante a República Velha era ainda bastante inicial, e o Brasil permanecia extremamente dependente das exportações agrícolas, o que deixava o país vulnerável às oscilações do mercado internacional.