Período Regencial: Disputas Políticas e Organização do Poder
O Brasil do período regencial foi dividido entre três principais grupos políticos: os liberais exaltados (antimonarquistas), os liberais moderados (defensores de uma monarquia parlamentar) e os restauradores (partido português interessado no retorno de D. Pedro I).
A organização política foi definida pela Constituição de 1824, iniciando com a Regência Trina Provisória. Neste período, foi criada a Guarda Nacional, organização responsável por manter a ordem e comandada pela elite agrária. Os fazendeiros compravam patentes de coronel, marcando o início do coronelismo no Brasil.
Algumas mudanças importantes ocorreram: o fortalecimento do Poder Legislativo, a criação do Código de Justiça e o Ato Adicional de 1834, que representou um avanço liberal ao conceder autonomia às províncias, tentando descentralizar o poder.
Você sabia? Durante a Regência, o poder moderador (que dava enormes poderes ao imperador) foi temporariamente suspenso, representando uma experiência única de descentralização do poder no Brasil imperial.
Após esses acontecimentos, ocorreu a eleição para Regência Una, sendo Diogo Antônio Feijó o vencedor. Seu governo enfrentaria diversos desafios, especialmente relacionados à falta de apoio da elite agrária.