Práticas e Teorias Mercantilistas
No sistema mercantilista, a exploração colonial era fundamental. As colônias eram vistas como fontes de riquezas que deveriam ser extraídas e enviadas para as metrópoles. O governo usava diversos mecanismos para controlar a economia, como subsídios para produtores nacionais e impostos pesados sobre produtos importados.
O mercantilismo começou a ser questionado no século XVIII com o surgimento da fisiocracia. Os fisiocratas argumentavam que a verdadeira riqueza vinha da terra e da agricultura, não do comércio exterior. Eles consideravam as atividades agrícolas mais importantes para o desenvolvimento econômico do que a simples acumulação de metais preciosos.
O golpe final ao mercantilismo veio com a economia política clássica, especialmente com Adam Smith. Em sua obra "A Riqueza das Nações" (1776), Smith defendeu que o livre comércio e a competição natural entre indivíduos geravam mais riqueza do que as intervenções estatais. Sua ideia da "mão invisível" do mercado começou a substituir o controle governamental rígido.
✨ Dica de estudo: Pense no mercantilismo como um sistema em que o comércio era visto como um jogo de soma zero - para um país ganhar, outro precisava perder. Isso explica por que havia tanta competição entre as nações europeias!
Apesar de suas falhas, o mercantilismo contribuiu para o crescimento do comércio internacional. Novas rotas comerciais foram estabelecidas, conectando Europa, Ásia, África e Américas, e o volume de trocas comerciais aumentou significativamente.