Mercantilismo: Características Principais
Você já se perguntou como as grandes potências europeias construíram seus impérios? O metalismo era o princípio fundamental que orientava essas nações - a riqueza era medida pela quantidade de ouro e prata que possuíam. Para acumular esses metais preciosos, os países buscavam manter uma balança comercial favorável, exportando mais do que importando.
Para proteger suas economias, os Estados adotavam o protecionismo, criando barreiras alfandegárias e subsídios que favoreciam a produção nacional. O intervencionismo estatal era marcante, com o governo controlando preços, concedendo monopólios e regulando o comércio. Isso garantia que a economia funcionasse de acordo com os interesses da coroa.
O colonialismo foi essencial nesse sistema. As colônias forneciam matérias-primas baratas e serviam como mercados consumidores para produtos manufaturados da metrópole. O pacto colonial garantia que as colônias só pudessem comercializar com suas respectivas metrópoles, criando um fluxo constante de riquezas para a Europa.
Você sabia? As famosas manufaturas reais, como a fábrica de porcelana de Sèvres na França, foram criadas durante o período mercantilista para aumentar as exportações nacionais e demonstrar o prestígio do Estado.
O incentivo às manufaturas completava essa política econômica, pois exportar produtos acabados era mais lucrativo que comercializar matérias-primas. Esse conjunto de práticas mercantilistas lançou as bases para o sistema capitalista que conhecemos hoje, mesmo com suas evidentes diferenças.