Do Brasil Colônia à Queda do Império
Nossa história começa com a chegada de Pedro Álvares Cabral em 1500, inicialmente para explorar o pau-brasil. A colonização só começou de verdade em 1530, com as Capitanias Hereditárias e o Governo-Geral, estabelecendo uma economia baseada no açúcar e no trabalho escravo africano.
A sociedade colonial era extremamente desigual, com senhores de engenho no topo e escravos na base. No século XVIII, a descoberta de ouro e diamante mudou o foco econômico e aumentou o controle português. O crescimento econômico, somado à insatisfação com os impostos e às ideias iluministas, levou Dom Pedro I a declarar a Independência em 7 de setembro de 1822.
O Primeiro Reinado foi marcado pelo autoritarismo de Dom Pedro I e pela Constituição de 1824, que criou o Poder Moderador. Insatisfações populares, como a Confederação do Equador, culminaram na abdicação do imperador em 1831. Seguiu-se o Período Regencial, repleto de revoltas regionais como a Cabanagem e a Revolta dos Malês.
💡 Entenda as conexões: A economia brasileira sempre influenciou nossa política! O açúcar sustentou o período colonial, o ouro trouxe mais controle português, e o café posteriormente fortaleceu a elite que governou o Império e o início da República.
Durante o Segundo Reinado, Dom Pedro II promoveu estabilidade e modernização econômica com o café. Gradualmente, a escravidão foi sendo abolida: a Lei Eusébio de Queirós (1850) acabou com o tráfico negreiro e a Lei Áurea (1888) finalmente aboliu a escravidão. Logo depois, em 1889, o Exército e grupos descontentes derrubaram a monarquia e proclamaram a República.