Era Vargas: Transformação Política e Social
A Era Vargas começou com a Revolução de 1930, que acabou com o domínio das oligarquias cafeeiras que controlavam o Brasil. Tudo começou quando Getúlio perdeu as eleições, mas o assassinato de João Pessoa (seu candidato a vice) foi usado como justificativa política para o golpe que o levou ao poder.
O governo de Vargas teve características marcantes como a política trabalhista, criando leis que protegiam os trabalhadores pela primeira vez na história brasileira. Ele também centralizou o poder político no governo federal e usou massivamente a propaganda para promover sua imagem e seus ideais.
Durante o período constitucional (1934-1937), o Brasil viveu intensos conflitos ideológicos entre a Ação Integralista Brasileira (AIB), de inspiração fascista, e a Aliança Nacional Libertadora (ANL), de esquerda. O governo usou uma suposta ameaça comunista e o controverso Plano Cohen como justificativa para instaurar o Estado Novo em 1937.
Você sabia? A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), criada em 1943 por Getúlio Vargas, estabeleceu direitos como salário mínimo, férias remuneradas e jornada de 8 horas, que continuam sendo a base da legislação trabalhista até hoje!
O Estado Novo (1937-1945) foi uma ditadura caracterizada pelo nacionalismo intenso e pela centralização extrema do poder. Nesse período, houve suspensão dos direitos políticos, censura à mídia e controle sobre os sindicatos através do corporativismo. A economia foi marcada pela forte intervenção estatal, criando empresas como a CSN e a Vale do Rio Doce, fundamentais para o desenvolvimento industrial brasileiro.