Consequências e Declínio do Absolutismo
O Absolutismo transformou radicalmente a estrutura política europeia através da centralização do poder. Os monarcas criaram exércitos permanentes, sistemas burocráticos eficientes e maior controle sobre as finanças do reino, fortalecendo assim o conceito de Estado-nacional que conhecemos hoje.
Apesar da estabilidade proporcionada em muitos países, o sistema absolutista gerou tensões com a nobreza e a burguesia emergente. Com o tempo, essas pressões resultaram em revoltas e revoluções, sendo a Revolução Francesa de 1789 o exemplo mais dramático, quando o povo depôs e executou o rei, estabelecendo um governo republicano.
A influência do Absolutismo foi além da política, marcando profundamente a arte e cultura da época. Os monarcas patrocinavam grandes obras arquitetônicas como demonstrações de poder, e o estilo barroco se tornou a expressão artística dessa grandiosidade real, com suas formas extravagantes e dramáticas.
Fique ligado! O declínio do Absolutismo no final do século XVIII está diretamente ligado ao surgimento das ideias iluministas. Filósofos como Voltaire, Rousseau e Locke questionaram a autoridade absoluta dos reis e defenderam princípios como liberdade, igualdade e democracia que ainda são a base de muitos governos atuais.
O legado do Absolutismo é complexo: por um lado, fortaleceu os Estados nacionais e criou estruturas administrativas modernas; por outro, seu caráter autoritário acabou provocando as revoluções que estabeleceram as bases para as democracias modernas.