A Revolução Francesa
A Revolução Francesa foi um movimento que começou em 1789 e resultou na queda do regime absolutista e na implementação de uma república. Este processo teve início quando a França enfrentava uma grave crise econômica, gerando intensa insatisfação popular contra o rei Luís XVI, que em 1787 convocou a Assembleia dos Notáveis (reunindo o 1º e 2º estado) sem obter resultados, pois a nobreza recusou-se a abrir mão de seus privilégios.
O marco inicial da revolução foi a Queda da Bastilha, uma prisão que simbolizava o poder absolutista. Ela foi tomada pelos manifestantes com apoio dos sans-culottes (trabalhadores urbanos e pequenos proprietários), sinalizando o começo do fim da monarquia. Em seguida, dois grupos políticos ganharam destaque: os jacobinos (representando a baixa burguesia e o povo) e os girondinos (representando a alta burguesia).
Juntos, esses grupos promoveram mudanças fundamentais: aboliram leis feudais, implementaram reformas econômicas e criaram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - um documento com ideais iluministas que defendia a igualdade, a separação de poderes e o fim dos privilégios. Em 1791, a França ganhou sua primeira constituição e implementou o voto censitário (apenas para cidadãos com determinada renda).
🔍 O rei tentou fugir do país e conspirar com outras nações absolutistas para retomar seu poder, mas foi descoberto. Após a França declarar guerra e vencer esses países, a república foi proclamada em 1792, e o rei, considerado traidor, foi executado em 1793.
O Terror
O Terror foi um dos períodos mais sombrios da Revolução Francesa, quando o líder jacobino Robespierre iniciou uma perseguição violenta contra todos considerados inimigos da revolução. Milhares de pessoas foram guilhotinadas, incluindo até mesmo outros jacobinos.
Esta fase de extrema violência acabou por afastar o apoio popular. O próprio Robespierre e outros líderes radicais acabaram sendo capturados e executados pelo mesmo instrumento que haviam usado contra tantos: a guilhotina.