Economia e Sustentação do Poder Absoluto
A economia absolutista era baseada no mercantilismo, que funcionava como seu modo de operação. Este sistema econômico tinha como princípios o metalismo (acumular metais preciosos), o colonialismo (explorar colônias para obter riquezas), a busca por uma balança comercial favorável (exportar mais do que importar) e o estabelecimento de monopólios controlados pelo rei.
Para manter seu poder, o rei controlava diretamente o exército, o que impedia qualquer tentativa de derrubá-lo pela força. Além disso, a Igreja frequentemente apoiava o monarca, reforçando a ideia de que ele havia sido escolhido por Deus — uma união conveniente entre religião e política.
No século XVIII, o absolutismo começou a enfrentar sérias críticas com o surgimento do Iluminismo. Pensadores como Montesquieu, Voltaire e Rousseau questionaram a concentração de poder nas mãos de uma única pessoa e defenderam ideais como liberdade, razão e divisão dos poderes.
Atenção para o ENEM! As questões sobre Absolutismo geralmente pedem para relacionar esse sistema ao mercantilismo, identificar como o poder era legitimado, analisar como o Iluminismo contribuiu para seu fim, ou comparar com a formação do Estado moderno.