Divisão Meiótica: O Caminho da Variabilidade Genética
A meiose é um processo reducional que transforma uma célula diploide (2n) em quatro células haploides (n) através de duas divisões sucessivas. Ela é dividida em Meiose I (fase reducional) e Meiose II (fase equacional), com um intervalo entre elas chamado intercinese, onde não ocorre duplicação de DNA.
A Meiose I começa com uma complexa Prófase I, subdividida em cinco etapas. No Leptóteno, os cromossomos iniciam sua condensação. Durante o Zigóteno, formam-se tétrades pelo emparelhamento dos cromossomos homólogos. No Paquíteno acontece o crossing-over, uma troca genética que aumenta a variabilidade. O Diplóteno é marcado pela formação dos quiasmas, e na Diacenese a carioteca e o nucléolo desaparecem.
Na Metáfase I, os cromossomos atingem máxima condensação e alinham-se no equador celular. A Anáfase I separa os cromossomos homólogos, e na Telófase I ocorre a reorganização celular com a citocinese, formando duas células.
Você sabia? O crossing-over durante a Meiose I é um dos principais mecanismos responsáveis pela diversidade genética entre indivíduos da mesma espécie!
A Meiose II inicia com a Prófase II, onde os cromossomos voltam a se condensar. Na Metáfase II, eles se alinham novamente no equador, e na Anáfase II, as cromátides irmãs são separadas. Finalmente, na Telófase II com citocinese, formam-se quatro células haploides, fundamentais para a reprodução sexuada.