O totalitarismo Nazista e o Holocausto
O Partido Nazista, inicialmente pequeno, cresceu exponencialmente durante a crise de 1929, quando a economia alemã entrou em colapso. Em 1933, Hitler foi nomeado Chanceler pelo presidente Hindenburg, e rapidamente transformou uma democracia frágil em uma ditadura totalitária.
O incêndio criminoso do Reichstag serviu como pretexto perfeito para o "Decreto de Incêndio", que suspendeu direitos civis e permitiu a perseguição de opositores. Em poucos meses, Hitler estabeleceu os primeiros campos de concentração como Dachau, criou a polícia secreta Gestapo, militarizou a sociedade com as tropas SA e SS, e impôs o Estado de Partido Único.
A consolidação do poder nazista incluiu violência interna, como na "Noite das Facas Longas" (1934), quando Hitler eliminou adversários dentro do próprio partido. Com a morte de Hindenburg, Hitler se autodeclarou líder supremo (Führer), centralizando todo o poder do Estado. As Leis de Nuremberg (1935) institucionalizaram o antissemitismo, seguidas pela "Noite dos Cristais" - ataques coordenados contra judeus que prenunciavam o horror por vir.
Impacto histórico: O Holocausto representa o ápice da barbaridade nazista, com o assassinato sistemático e industrial de aproximadamente 6 milhões de judeus e milhões de outras vítimas em campos de extermínio. Esta tragédia transformou permanentemente nossa compreensão sobre direitos humanos e levou à criação de convenções internacionais para prevenir genocídios futuros.