Revisão Prova 2 - História

Chegou o momento de se preparar para a prova de História! No dia 29 de outubro, você será avaliado sobre conteúdos importantes do 3º trimestre. Vamos relembrar o que você precisa estudar para mandar bem!

A prova abordará dois módulos principais: o Módulo 12, sobre a Segunda Revolução Industrial, e o Módulo 13, que fala sobre como a ciência foi usada para justificar a dominação de povos.

Dica de estudo: Refaça os exercícios do livro e do plural, tanto dose mínima quanto leão, focando nos módulos da prova!

Segunda Revolução Industrial

A Segunda Revolução Industrial transformou completamente o mundo! Ela aconteceu principalmente na Europa, Estados Unidos e Japão, trazendo novidades que mudaram para sempre a forma como produzimos.

Essa revolução introduziu novas fontes de energia como o petróleo e a energia elétrica, substituindo o carvão. O aço se tornou o material mais importante, permitindo a fabricação de múltiplos produtos com mais resistência e durabilidade.

Houve um grande investimento em pesquisa e invenções, com feiras de tecnologia mostrando as novidades ao mundo. Pense em como seria legal ver pela primeira vez uma lâmpada elétrica ou um automóvel!

Curiosidade: As feiras de tecnologia da época eram como nossos eventos de lançamento de smartphones hoje - lugares onde as pessoas ficavam maravilhadas com as invenções que mudariam suas vidas!

Impactos da Segunda Revolução Industrial

Com a expansão da mecanização e novos materiais, a produtividade aumentou muito e as mercadorias ficaram mais baratas. Isso incentivou o consumo, mas também causou problemas sérios.

Muitas pessoas perderam seus empregos com a automação. Além disso, o alto custo da mecanização provocou a falência de pequenas empresas, favorecendo a formação de grandes complexos industriais.

A concorrência ficou mais acirrada, e apenas as empresas maiores conseguiam sobreviver. Isso mudou totalmente a dinâmica dos mercados e da sociedade. Você consegue imaginar como isso afetou a vida das pessoas comuns?

Atenção: Este período marcou o início de muitos problemas sociais que ainda enfrentamos hoje, como desemprego tecnológico e concentração de riqueza!

Do Capitalismo Industrial ao Financeiro

Nesse período, vimos o surgimento de grandes complexos industriais que controlavam toda a cadeia produtiva, desde a matéria-prima até a distribuição das mercadorias. Era como um grande polvo com tentáculos em todas as partes do processo!

Um fenômeno importante foi a união do capital industrial com o capital financeiro. Os bancos de investimentos e companhias de seguros passaram a controlar esses complexos industriais, dando origem ao capitalismo financeiro.

Esta mudança representou uma transformação profunda na economia mundial. O dinheiro passou a gerar mais dinheiro, sem necessariamente produzir algo concreto. Você já parou para pensar como isso afeta nossa economia até hoje?

Importante: A supremacia do capitalismo financeiro sobre o industrial marcou o início da era moderna da economia global que conhecemos hoje!

Novas Formas de Conseguir Lucro

As grandes empresas criaram estratégias para dominar o mercado e garantir mais lucros. Você precisa conhecer estas formas de organização empresarial:

O truste é a união (fusão) de empresas para dominar o mercado, enquanto o cartel é um acordo entre empresas independentes para controlar preços e produção. Já a holding controla várias empresas através da posse de suas ações.

Quando uma única empresa domina o mercado, temos um monopólio. Se poucas empresas controlam o mercado, chamamos de oligopólio. Pense nos serviços de internet ou telefonia no Brasil - não são muitas opções, né?

Aplicação prática: Olhe ao seu redor! Muitos produtos que você usa diariamente vêm de grandes conglomerados que controlam vários segmentos do mercado.

Teorias Sociais

À medida que o capitalismo avançava, os problemas sociais se intensificaram: desemprego, exploração, pobreza e fome afetavam muitos trabalhadores. Diante disso, os trabalhadores começaram a lutar por melhores condições de vida.

Vários teóricos surgiram propondo soluções para esses problemas. Eles analisaram as condições de vida dos trabalhadores e sugeriram alternativas ao sistema capitalista que parecia beneficiar apenas os donos dos meios de produção.

Essas teorias sociais ofereciam diferentes visões sobre como a sociedade poderia se organizar de maneira mais justa. Algumas propunham reformas graduais, outras defendiam mudanças radicais no sistema.

Reflita: Mesmo após mais de 150 anos, ainda debatemos muitas dessas ideias! Como você acha que seria uma sociedade mais justa?

Socialismo Utópico

O Socialismo Utópico reunia teorias que acreditavam ser possível melhorar a vida dos trabalhadores através de reformas propostas pelos próprios governos burgueses, sem necessidade de revolução.

Saint-Simon defendia o controle coletivo das fábricas pelos trabalhadores. Robert Owen propunha uma humanização do capitalismo através da bondade patronal - os patrões deveriam ser mais generosos com seus empregados!

Já Charles Fourier imaginava comunidades chamadas falanstérios, unidades de produção baseadas no cooperativismo, onde as pessoas trabalhariam juntas pelo bem comum. Era uma ideia bem diferente do individualismo capitalista!

Conexão com o presente: Muitas cooperativas e empresas que valorizam o bem-estar dos funcionários hoje têm raízes nas ideias desses pensadores!

Socialismo Científico e Anarquismo

O Socialismo Científico, desenvolvido por Marx e Engels, propunha uma revolução do proletariado para acabar com a propriedade privada dos meios de produção. Era uma abordagem mais radical que o Socialismo Utópico!

Essa teoria defendia que, após a revolução, deveria haver uma Ditadura do Proletariado - um governo transitório dos trabalhadores. Este governo implementaria o socialismo e, posteriormente, o comunismo, quando não haveria mais necessidade de Estado.

Por outro lado, o Anarquismo também buscava o fim da propriedade privada, mas era contra qualquer forma de governo. Os anarquistas acreditavam que governos sempre exerceriam coerção sobre a população, por isso defendiam sua completa abolição.

Pense nisso: Essas teorias inspiraram revoluções e movimentos sociais em todo o mundo! Você consegue identificar influências dessas ideias na política atual?

A Ciência a Serviço da Dominação

Charles Darwin revolucionou a biologia com sua teoria da evolução das espécies. Durante cinco anos, ele viajou observando e coletando espécies, elaborando depois sua famosa teoria da seleção natural.

Segundo Darwin, as espécies estariam em constante luta pela sobrevivência. O ambiente selecionaria os organismos mais aptos, que se reproduziriam e passariam suas características aos descendentes. Esta teoria foi fundamental para a ciência!

Infelizmente, suas ideias foram distorcidas e aplicadas incorretamente às sociedades humanas, criando o chamado Darwinismo Social. Conceitos como "luta pela existência" e "sobrevivência do mais apto" foram usados para classificar grupos humanos.

Cuidado: É importante distinguir a teoria científica de Darwin (sobre evolução biológica) do "Darwinismo Social" (uma distorção de suas ideias para justificar preconceitos)!

Darwinismo Social e Imperialismo

O Darwinismo Social foi uma distorção das teorias de Darwin, classificando seres humanos em "raças" hierarquizadas. Os europeus brancos, que criaram essas teorias, convenientemente se consideravam "superiores" a outros povos.

Herbert Spencer aplicou a ideia de "evolução" para comparar sociedades, considerando o modelo europeu como o padrão máximo de desenvolvimento. Sociedades com organizações diferentes foram rotuladas como "atrasadas" - isso é etnocentrismo!

Essas ideias serviram como justificativa para o imperialismo e o neocolonialismo do século XIX, quando potências europeias dominaram territórios na África, Ásia e Oceania. A Conferência de Berlim chegou a dividir a África entre potências europeias sem considerar os povos locais.

Reflexão crítica: Perceba como a ciência pode ser distorcida para justificar a dominação! Isso nos ensina a sempre questionar quando teorias científicas são usadas para classificar grupos humanos.